E assim, em meio a muita expectativa, o “Saturday Night Live Brasil” estreou. Confira nossa crítica sobre a primeira edição do programa.
O Twitter comentou em peso. O programa chegou a ter mais de um termo nos Trending Topics do site. Mas ainda assim, o programa não passou dos 0.8 pontos no Ibope. Mas um programa só é bem sucedido se tiver uma alta audiência?



O que pudemos ver no primeiro “SNL Brasil” foi muita vontade. Vontade de fazer história, de fazer um programa divertido, bem aos moldes do SNL original. E muito do formato foi respeitado. Algumas das esquetes ao vivo sofreram com uma duração um pouquinho além do que deviam – elas claramente já deviam ter acabado, e acabaram arrastadas.
Os conteúdos pré-gravados não desapontaram. Não foram incríveis, mas também não foram fracos. No geral, o tipo de humor não parece que será baseado em bordões, o que já é por si só uma fuga do padrão de humor brasileiro perpetuado por “Zorra Total”, “A Praça É Nossa” e o “Pânico”. E isso pode ser uma bênção ou uma maldição para o humorístico. Que há espaço para outros tipos de humor, é fato; mas será que ele terá audiência e lucratividade suficientes?
E ainda há a questão do convidado musical, e do apresentador convidado. O programa ainda é novo e terá alguma dificuldade em conquistar bons nomes em ambos os casos, mas se conseguir se estabelecer, podemos ver um programa não dissimilar ao “SNL” original. Os nervosismos e erros das primeiras edições vão ficar como lembranças de uma outra época.
Isso, ou o programa pode acabar cancelado. Vai depender muito da força de vontade do elenco para não deixar a peteca cair logo no começo, porque o potencial é visível e inevitável.