O Modo Russo não pode deixar de parabenizar a grande Portuguesa de Desportos, que ontem dia 09/11/11 garantiu o título da série B do campeonato brasileiro de futebol empatando em casa contra o Sport Recife em um jogo digno de primeira divisão por 2x2 no Canindé. (O acesso a primeira estava garantido desde o dia 22/10/11 após vitória sobre o Americana). A campanha da Lusa até aqui é de 72 pontos em 35 jogos sendo 20 vitórias , 12 empates e apenas 3 derrotas. Portuguesa que para muitos é apenas um time médio no cenário do futebol brasileiro, más para grande maioria dos apreciadores de futebol que coloca a Portuguesa sempre entre os 5 grandes de São Paulo, caiu para segunda divisão em 2008 (de onde não deveria ter saído) , disputou a segunda em 2009 e 2010 batendo na trave do acesso á primeira em ambos terminando os dois campeonatos em 5° lugar onde os 4 primeiros sobem. Mais uma vez PARABÉNS LUSA E NUNCA MAIS VOLTE PARA A SEGUNDONA!
Eu sou humano. Eu tenho falhas. E assim como você, minha mais grave falha é a hipocrisia.
Vivemos numa sociedade a qual o ter é mais importante que o ser, ou saber; onde somos forçados a esconder quem realmente somos.
Nossos medos, desejos mais promíscuos, instintos mais selvagens... Tudo isso é omitido. Fica escondido por trás da nossa máscara e nossa armadura reluzente, e quando alguém se atreve a sair sem máscara ou armadura, rimos. Rimos como se esse alguém estivesse pelado.
Nós criamos um sistema onde não podemos errar, chorar, demonstrar fraqueza ou insegurança. Escondemos de todos o quão sujos somos, o quão perversos podemos ser. Nós mentimos, traímos e atuamos.
Temos coragem de rir de alguém que tenha o mesmo erro que temos; zombar da opinião de alguém e que muitas vezes é a nossa também. Fazemos de tudo para afundar o próximo e aumentar nosso ego já inflado.
Queria viver para ver o dia em que ninguém esconde nada de ninguém. Veríamos muito mais gays, lésbicas, prostitutas, ladrões e maconheiros, mas pelo menos seria tudo mais real.
Nós somos soldados anônimos lutando por uma causa que ninguém mais vê, e ao buscar desesperadamente um status, fingimos ao ponto de perder até para nós mesmos nossa identidade.
