White Collar - Final de temporada

Dia 28 de fevereiro veio ao ar nos Estados Unidos, o que posso chamar de o melhor final de temporada do ano.



  

White Collar trabalha com desenvolvimento de personagens desde seu primeiro episódio. Algo raro num seriado do tipo uma historia por semana. As histórias contadas muitas vezes rompem com os padrões estabelecidos para esse tipo de série. E as atuações são sempre excelentes.

É difícil achar algum ponto negativo no episódio, que beirou a perfeição. Roteirizado pelo criador do programa, Jeff Eastin; com cinematografia perfeita, enquadramentos e ângulos de câmera tão geniais que fariam o Rafael roubado parecer rabiscos de criança; e atuações cheias de vida e qualidade, o assunto do episódio (o julgamento de Neal) fluiu tão levemente que todos não tinham como não torcer para Neal se dar bem.

Desde o começo dessa temporada, já estava claro que tudo levaria a esse momento do julgamento, por isso era difícil não torcer para Neal não cometer nenhuma cagada nenhum erro. E também porque não queríamos que a “família” que ele construiu com os Burkes fosse desfeita. Vamos encarar os fatos: nesse ponto da série, é difícil imaginar Neal sem Peter. Eles são a dupla dinâmica do FBI da televisão atual (com as devidas desculpas aos fãs de Fringe).

No final das contas, os acontecimentos conseguiram ser ainda mais impressionantes do que o esperado. Os testemunhos serviram muito para situar o momento atual de Neal, e não há muito o que se falar sobre o momento de ação/emoção na Roosevelt Island. No final das contas? Alguém esperava a fuga de Neal? Agora é esperar ansiosamente pela quarta temporada.

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