quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dia 16 – Quinta – Sessão Programadora Brasil

Programadora Brasil

Desde o seu lançamento em fevereiro de 2007, a Programadora já disponibilizou 494 filmes e vídeos de todos os cantos do país, organizados em 154 programas (DVDs), contendo encartes, valorizando a diversidade e as informações sobre o cinema brasileiro. Um catálogo que tem como destaque programas com conteúdo destinado a todas as faixas etárias e a qualquer perfil de público. São filmes históricos e contemporâneos, curtas, médias e longas-metragens, de todos os gêneros (Animação, Documentário, Experimental e Ficção), que apresentam histórias do imaginário brasileiro e dos seus autores e também histórias que mostram a nossa realidade em seus diversos aspectos.

Histórias do Cinema Brasileiro – 14hs – Censura livre

Cine Holiúdy - O Astista Contra o Caba do Mal de Halder Gomes
CE, 2004, Ficção, Colorido, 15 min.
Francisgleydisson é o proprietário do Cine Holiúdy, um modesto cinema no interior do Ceará nos anos 70. O projetor tem um defeito súbito, mas ele consegue resolver de forma criativa e inusitada.

Como se Morre no Cinema de Luelane Loiola Corrêa
RJ, 2000, Documentário, Colorido, 20 min.
Memórias do papagaio que participou da filmagem do clássico brasileiro Vidas Secas, em 1962, quando atuou ao lado da cachorra Baleia.

O Homem do Morcego de Ruy Solberg
RJ, 1980, Documentário, PB, 17 min.
Documentário sobre Mario Peixoto, um dos pioneiros do cinema brasileiro, diretor do clássico Limite, de 1930. Na época, Limite foi visto na Europa e, segundo seu realizador, recebeu grandes elogios de pessoas como Eisenstein e Orson Welles. Após raras exibições nos anos 30, o filme ficou muitos anos sem ser visto, assim como o diretor, que se retirou para a praia do Morcego, na Ilha Grande, onde viveu até poucos anos antes de sua morte. Além de entrevistas, o documentário exibe o making of de Limite e trechos do filme fotografado pelo extraordinário Edgard Brasil.

Roberto de Amilcar Monteiro Claro
SP, 1994, Documentário, Colorido, 17 min.
Um olhar sobre a vida e a obra de Roberto Santos, cineasta fundamental, autor de filmes antológicos como O Grande Momento e A Hora e Vez de Augusto Matraga, e cuja trajetória de realizador se misturou e se confundiu com a própria história do moderno cinema paulista.

Simião Martiniano, o Camelô do Cinema de Clara Angélica e Hilton Lacerda
PE, 1998, Documentário, Colorido, 14 min.
Documentário que usa a ficção para falar sobre cinema, na perspectiva de um cineasta-camelô alagoano, radicado em Pernambuco desde a década de 50.

Bola na Tela – 16hs – Censura 10 anos

Comprometendo a Atuação de Bruno Bini
MT, 2006, Animação, Colorido, 17 min.
Wallace é um jogador de futebol com um dilema. Aos dezoito anos, tem a chance de ser convocado para um time de primeira divisão. Mas isso vai depender de muito preparo, muita concentração e nada de sexo antes do jogo.

Izune de Frederico Cardoso
RJ, 2004, Ficção, Colorido, 10 min.
Garoto pensa ter feito contato interplanetário através de sua bola de futebol.

Os Fiéis de Danilo Solferini
SP, 2003, Ficção, Colorido, 16 min.
Três amigos contam as aventuras vividas durante uma famosa partida de futebol. Falam de lembranças, a euforia e a sensação de viverem um momento histórico.

Perigo Negro de Rogério Sganzerla
RJ, 1992, Ficção, Colorido, 28 min.
Ascensão e queda de um jogador de futebol vistas por um torcedor fanático e sua mulher volúvel, deslumbrada pelo cartola Moscosão, que liquida com a carreira do craque.


Comédias Contemporâneas – 18 hs - Censura 12 anos

Açaí com Jabá de Alan Rodrigues e Marcos Daibese Walério Duarte
PA, 2000, Ficção, Colorido, 13 min.
Um duelo entre um paraense e um turista para ver quem consegue tomar mais açaí com jabá. Baseado nesse costume do homem da Amazônia.

BMW Vermelho de Reinaldo Pinheiro e Edu Ramos
SP, 2001, Ficção, Colorido, 22 min.
Um operário desempregado, morador de uma favela em São Paulo, ganha um carro importado num concurso: um BMW vermelho, zero quilômetro. Sua vida, que já era difícil, fica ainda mais complicada.

Dov`e Meneghetti de Beto Brant
SP, 1989, Ficção, Colorido, 12 min.
Um retrato da fuga do mais famoso personagem da crônica policial paulistana na década de 1920, Gino Amleto Meneghetti. O ladrão anarquista se notabilizou pela agilidade com que saltava os telhados durante as fugas e pela irreverência com que tratava a polícia.

No Princípio Era o Verbo de Virgínia Jorge
ES, 2006, Ficção, PB, 18 min.
Fábula composta de três histórias que se fundem num vai-e-vem lírico e bemhumorado, procurando refletir sobre o conceito de verdade e nossa busca pelas explicações de fenômenos cotidianos.

O Oitavo Selo de Tomás Creus
RS, 1999, Ficção, Colorido, 15 min.
Após brigar com sua mulher, um homem desesperado encontra a morte em pessoa , num bar. Segue-se uma longa discussão metafísica regada a música, cerveja e cianureto 100% puro.

P R Kadeia de Eduardo Caron
SP, 1992, Ficção, Colorido, 15 min.
Dois bandidos instalam uma rádio pirata a partir de aparelhagens roubadas, interferindo na programação das outras rádios e tornam-se sucesso absoluto na cidade.


O Rap do Pequeno Príncipe contra as almas sebosas de Marcelo Luna e Paulo Caldas
PE, 2000, Documentário, Colorido, 75 min.
Sessão às 20:00hs
Censura 14 anos
Dois personagens reais, Helinho e Garnizé, formam o eixo do documentário. Helinho, justiceiro, 21 anos, conhecido na comunidade como O Pequeno Príncipe, é acusado de matar 65 bandidos no município de Camaragibe (PE) e em bairros de subúrbio. Garnizé, músico, 26 anos, componente da banda de rap Faces do Subúrbio, militante político e líder comunitário em Camaragibe, usa a cultura para enfrentar a difícil sobrevivência na área. Dois jovens de uma mesma periferia, duas vidas cruzadas pelo mesmo tema: a violência urbana.


Madame Satã de Karim Ainouz
RJ, 2002, Ficção, Colorido, 105 min.
Sessão às 22hs
Censura 16 anos
Inspirado na vida do mito criado por Joaõ Francisco dos Santos, personagem da Lapa carioca dos anos 30, conhecido por sua valentia e malandragem. O filme é um grande flashback que cobre três períodos distintos de sua história, entre os anos 1907 e 1938, e recria o momento em que o protagonista estava prestes a se tornar uma figura mitológica. O nome Madame Satã surge no Carnaval de 1938, num concurso de fantasias, que João Francisco ganha ao desfilar com uma fantasia inspirada no filme de Cecil B. de Mille intitulado Médan a satan. O filme revela seu cotidiano e extradiordinário círculo de amigos, habitantes da "República da Lapa". Personagens que viveram em mundos às margens do Brasil oficial, em um cotidiano a parte - com suas próprias leis, códigos e rituais - um universo do qual Satã foi rei e rainha, satãno(a) e satanás.

'sidivirtam'

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